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Pinceladas intensas, estampas, argolas, laços, estrelas, corações, flores e espinhos, raízes, troncos, galhos de árvores e temas religiosos, são recorrentes nas minhas telas - usadas como suporte para registrar as memórias e formalizar uma expressão. A religiosidade nelas contida nada tem de fanatismo, persiste pela grande apreciação de uma cultura popular movida pela fé e pelo sincretismo. 

O Sagrado Coração, ressignificado, aparece como um convite a atentar-me à sacralidade presente de forma tão particular no cotidiano vivido em São Paulo.